O pão nosso de cada dia

Eu troco sem pestanejar um prato de arroz e feijão com bife acebolado e batatas fritas por uma macarronada ou uma feijoada por um churrasco sem nenhuma dor na consciência, mas não me peçam para deixar de tomar um café bem quente com um pão e manteiga. Pode ser o francês, filão, bengala. O tipo não importa muito desde que seja do dia, macio, torradinho e de preferência quentinho. Gosto muito de comer um pão, afinal ele foi a minha alimentação base quando criança e me desculpem os padeiros, mas os pães de antigamente eram muito mais gostosos que os de hoje. Me da água na boca ao lembrar o sovadinho salgado, quentinho, que eu comprava todos os dias na padaria perto de casa. Hoje, apesar de continuar gostando, os pães são inchados com muitos produtos químicos que antes nem eram conhecidos pelos padeiros e donos de padarias. Mesmo assim eu não posso ficar sem o meu pãozinho de cada dia, acompanhado com uma boa xícara de café bem quente.