Estou sentado
pensando no feriado do dia de hoje, 121 anos da proclamação da república! É
isso, talvez esse seja o motivo de não estar sentindo nenhuma alegria por esse
dia. A república não foi uma conquista do povo, mas resultado de um golpe. Foi
imposto ao povo, e é irônico ler que o Marechal Deodoro era um ardoroso
defensor da monarquia e que, como mágica, de uma hora para outra passa a ser o
líder da republica, presidente do país. Bem, vamos deixar isso de lado porque
não estava pensando em escrever sobre a história do Brasil. Na verdade eu não
estou me sentindo inspirado a escrever e a caneta entre meus dedos risca pra lá
e pra cá, mas não escreve nada importante. Acho que preciso voltar aos livros,
esquecidos nas caixas de papelão encostadas no quartinho do fundo. Por que
parei de ler? Não sei bem, mas depois que me aposentei outros motivos tomaram o
meu tempo e pensamentos. Não sei se foi bom ter me aposentado. Isso agora
também não vem ao caso, já é passado e os livros estão lá e só me falta um
pouco de coragem para tirá-los da caixa e rel-los. Escuto vozes, são a minha
esposa e sua amiga conversando. Paro para ouvi-las e meus olhos se alegram com
a visão traseira da amiga. Que bunda! Não dizem nada que me interessa e então
volto ao papel em branco que espera que eu rabisque um poema ou quem sabe uma
crônica inteligente. Fico pensando e nada me inspira. Olho a flor que dei à
minha amada companheira e ela me lembra o sangue correndo para a bolsa nas
minhas muitas sangrias. O vermelho da flor é igual ao vermelho do sangue da
vida! Deixa pra lá! Ninguém tem nada há ver com meus problemas de saúde. É,
parece que hoje não vou conseguir escrever nada importante, se é que algum dia
isso aconteceu. A caneta dança entre os dedos pedindo que eu deixe escorrer
pelo papel sua tinta azul. Parece que ela diz que sabe o que fazer, já que eu
não sei. Encosto sua ponta no papel e então aparece a palavra professor (a). Professor
(a)? Quanta abnegação deve ter alguém que escolhe ensinar outras pessoas? Os
professores (as), principalmente os do ensino fundamental, antigo primário,
deveriam ser muito valorizados e não são. Sem eles (as) não haveria os
engenheiros, médicos, advogados, etc. Que me desculpem os professores (as), mas
meu pensamento está voando perdido e não me acho com conhecimento suficiente
para escrever sobre profissionais tão especiais quanto eles (as), que eu
respeito com todo carinho Penso então na festa que fizemos para comemorar os 87
anos de vida da minha mãe. Já faz uma semana e até agora os meus sobrinhos
fotógrafos não mandaram as fotos tiradas na festa para que eu possa montar um
post e publicar no meu blog. Dizem que quem quer faz e não fica esperando que
façam para você. Se eu tivesse comprado uma maquina fotográfica e eu mesmo
fotografasse a festa, as fotografias já estariam no meu blog. É, hoje o papel
vai continuar em branco como está minha cabeça. Espero que quem tiver a
paciência de ler tudo isso entenda que nem todo dia estamos inspirados para
escrever poesia.
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*Belas, gostosas e...*
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Isso porque lhe falta inspiração, certo pai ? Quisera eu ter 1% dessa sua inspiração. :)
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