A noite ainda permanecia, se bem que as últimas estrelas se recolhiam
aos seus ninhos. Eu estava ali, admirando a escuridão, esperando o
dia amanhecer e quando então só a Estrela Dalva se fazia visível, as nuvens,
antes escondidas pela noite, foram bombardeadas pelos primeiros raios do sol
que se fazia vivo naquele começo de um novo dia. Ao ver as transformações que
as nuvens sofriam com o poder dos raios solar eu confesso que fiquei admirado, boquiaberto. Lindo! Mais bonito que qualquer obra prima
onde o ser humano possa ter colocado sua própria alma. E o céu se fez vermelho
com manchas escuras e laranjas. E o sol subindo e as nuvens querendo explodir
todo aquele sangue contido em suas entranhas. E o dia amanhecendo. E os pássaros
cantando. E o sol brilhando mais e mais. E as árvores chorando as últimas
gotas do frio orvalho da noite. E o céu vermelho. E eu parado, admirando toda a
força mágica da vida. E eu ali, recebendo toda aquela energia que o dia
amanhecendo liberta, faz sorrir os homens, faz cantar os pássaros, e faz a vida
continuar...
Manoel
Uma magnifica descrição da alvorada, tens uma inspiração clara como os primeiros raios de sol.
ResponderExcluirAbraço
Oi, Manoel. Um das maiores belezas da vida é observar o nascer e o por-do-sol. Acordo cedo para pegar ônibus e é frequente nessa época de inverno eu enxergar o sol nascendo do ponto de ônibus. Desse jeito o dia já começa com outro brilho. Um abraço!
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